Olá a todos! Bom, não entendam que este post é uma forma de censura. Na hora de elaborar o seu tcc, quanto mais habilidades você tiver, melhores serão os resultados e mais otimizado o desempenho. Especialmente se considerarmos as pesquisas sociais e as pesquisas de natureza quantitativa. Há, portanto, cinco habilidades básicas que é interessante que todos tenhamos ao iniciar uma pesquisa, que não se relaciona necessariamente com a pesquisa em si, mas que são de extrema importância na hora de plasmar os resultados dos estudos no produto final, o tcc.
É possível desenvolver ou melhorar tais habilidades ao longo do tempo (e mesmo no decurso de uma pesquisa mais longa) mas se você está iniciando a vida de pesquisador, sempre é possível identificar pontos fortes e fracos e melhorar cada um deles!
E se no processo você precisar de ajuda, pode entrar para a mentoria, ter acesso a material exclusivo e também poder ter orientações particulares para te ajudar a evoluir na redação e descortinar o seu potencial produtivo! Considere assinar a mentoria e agende suas datas para 2023!
Pessoas competentes.
Vale salientar aqui que estamos falando de competências enquanto habilidades que são perfeitamente desenvolvíveis. Não ter (ou ter, mas não querer usar) não é necessariamente um atestado de fracasso, assim como tê-las não vai ajudar muito se sua expertise não for exatamente viajar no processo de criação, já que, no fim, o trabalho com pesquisa científica envolve também um pouco de storytelling e – infelizmente – esta é uma habilidade bem complexa de se desenvolver, e, às vezes, leva-se anos para atingir a qualidade. Mas vamos às competências:
1 – Melhore sua habilidade de digitação – sim! Parece óbvio mas se você não for um bom digitador, infelizmente vai ter muitos problemas associados à capacidade de produção do seu conteúdo. Ser hábil no uso do teclado é uma capacidade desenvolvida ao longo do tempo, porém a especialização é fundamental, já que tão importante quanto a velocidade é a técnica. A técnica correta pode te ajudar a não desenvolver Lesões por Esforços Repetitivos (LER), algo que pode realmente causar sérios problemas a médio e longo prazo para a saúde do pesquisador.
2 – Desbrave os segredos do Office Word (ou do seu editor de textos favorito) – o Office tem uma gama de recursos que não são úteis apenas para uso corporativo. Ele pode automatizar várias atividades e transformar sua tarefa de revisar e modificar partes do texto bem mais fácil e menos estressante. Conheça ao máximo as principais ferramentas utilizadas para a sua pesquisa e sempre as use, já que você vai ganhar tempo de produção é muito mais fluidez na hora de encontrar partes específicas do texto para alterações posteriores.
3 – Saiba Manipular arquivos na nuvem – essa dica serve principalmente para quem precisa desenvolver pesquisas em grupo. Seja para o curso ou para a vida. A nuvem (Google Drive, Onedrive, Entre outros) veio para facilitar e agilizar a vida de qualquer pessoa, dependendo de um bom navegador é uma conexão de internet, o armazenamento em drivers virtuais permitem começar, modificar uma tarefa em qualquer lugar, mesmo quando o tempo está mais curto ou quando o computador/laptop original não pode ser acessado. Se você não souber manipular arquivos em nuvem, corre o risco de ter que recorrer a uma pessoa especializada em caso de perda ou corrupção dos arquivos, além da dor de cabeça para o pesquisador.
4 – Entenda (nem que seja um pouco) de informática – porque cedo ou tarde seu trabalho vai ter que estar em um computador, periférico ou para impressão de alguma forma. É necessário que o pesquisador conheça o básico de informática: como salvar um arquivo, verificar pequenos problemas de hardware, instalar, usar e desinstalar programas, são habilidades que o pesquisador precisa dominar para que não fique a ver navios em uma hora crítica da sua pesquisa, e saiba como conservar o seu equipamento, evitando prejuízos relacionados ao mau uso ou a acidentes.
5 – Saiba o básico de ABNT – e aqui no blog tem vários posts sobre. Saber o básico de abnt não é igual a saber, por exemplo, como citar uma letra de música em um texto acadêmico. É necessário conhecer os espaçamentos básicos (em regra, 3/3, 2/2), configurar uma citação direta, em seu tamanho e recurso adequado, bem como saber usar bem as referências indiretas. Isto tornará o trabalho de revisão muito mais fácil e aprazível, permitindo que o pesquisador possa ficar no que realmente interessa: o documento de pesquisa e aos dados em si!
Conclusão.
Sim. A pesquisa científica serve para te expulsar da zona de conforto e com muita rapidez te obrigar a rever determinados conceitos e expandir sua mente para novas possibilidades. Como falamos no início deste post. São habilidades que você só paga se quiser. Ao longo de quatro (ou cinco) anos em uma faculdade, certamente você será testado, às vezes frequentemente, em mais de uma destas habilidades. O bom é que em todas elas você pode errar, aprender com o erro e evoluir. Não deixe tudo para a última hora, mas se você precisar, procure um bom profissional que te ajude com alguma destas etapas e tá tudo bem.
Bônus.
Se você quiser, de agora, e de maneira gratuita, melhorar suas habilidades de digitação, ou corrigir a sua forma de digitar, não se desespere, visite o site Agile Fingers (“Dedos Ágeis” na tradução em Português) e treine sempre que possível. Lá tem vários exercícios que permitirão ao pesquisador ir melhorando a velocidade, a posição dos dedos, etc.
Gente, vamos combinar que o Word é apenas um dos aplicativos que você precisa dominar. Mas se o seu caso também for de necessitar de trabalhar com o Excel, confere o nosso post “EXCEL: 8 dicas que TODO pesquisador precisa saber para acelerar a pesquisa qualitativa” que cada dica é melhor do que a outra e pode te salvar na hora de sair daquele vexame!
Se você quer melhorar suas habilidades como storyteller, clica neste livro do parceiro Baixe Livros Grátis (BLG) e vem conhecer o best seller “O Herói e o Fora da Lei“. No mesmo post tem uma referência para a edição em português para quem não domina o idioma bretão.
Quer se distrair? Sabia que o editor tem um canal de variedades (onde também acontecem lives bem espertas sobre os temas abordados aqui? Dá o play no vídeo abaixo e se você achar interessante, assina o canal. É de graça e você só tem a ganhar!
O vídeo em questão é de uma playlist chamada “Aleatoriedade” mas também tem as playlists dedicadas ao blog, na qual a gente faz lives, discute temas importantes para a academia e, claro, passa dicas sobre conteúdos e formas de abordar o seu processo de pesquisa. Sempre em melhoria!
Te espero aqui no próximo post!
Monografando 