Os custos como parte da pesquisa.

Olá pesquisadores! metade desta semana abençoada e hoje vamos falar de um assunto que não é muito popular, porém, que é imperativo de se conhecer e se trabalhar no momento de iniciar a pesquisa. Isto deve ser definido quase que no início do processo de escolha da metodologia a ser utilizada. Mais tarde iremos dar conta de cada momento da pesquisa individualmente, porém, fica evidente que os custos, que se inserem antes da metodologia, devem ser um dos principais pontos a sere pensados.

Se você está na graduação deve ter percebido que poucos projetos de pesquisa preveem custos em seu corpo. Provavelmente porque a maioria é de natureza bibliográfica, e, com o aumento da tecnologia no contexto educacional, houve uma expansão maior do acesso ao material de pesquisa, bem como as publicaões online, que hoje gozam da máxima credibilidade, dispensam a existência de um material impresso, o que incorreria em um custo maior.

Sem mais demora, se você quiser ficar esperto e não cair em armadilhas da produção, contrate a mentoria do Monografando para desfrutar de orientações personalizadas, de encontros e revisões de editais e propostas sempre visando sua aprovação. Aproveita os custos reduzidíssimos e fique por dentro!

Custeando seus projetos.

Em uma dimensão comparativa direta, o pesquisador precisa considerar que, quanto mais recursos financeiros dispuser, maior será a possibilidade de a pesquisa ser concluída (exequibilidade), o que não quer dizer necessariamente que pesquisas cujos orçamentos são pequenos, não apresetnam grande capacidade de oferecer um produto final de excelência, mas aponta que as pesquisas são também fontes de custos.

Para driblar as possíveis barreiras impostas pelos custos, aí vão algumas das ferramentas que o pesquisador poderá por em prática e que poderão constar (ou não) nos procedimentos metodológicos apresentados no corpo do texto final:

  • Planilhas de custos: estas planilhas são simples, e na maioria das vezes podem ajudar o pesquisador a conceber possíveis limites e a otimizar o uso dos recursos disponíveis. Até mesmo alguns sites, como o Office 365 oferecem de forma gratuita vários recursos deste tipo, prontos para baixar, imprimir e usar!
  • Reaproveitamento de materiais e realocação de recursos: não é o ideal, e quando se trata de recursos financeiros, requer certa burocracia, mas o reestudo do uso dos materiais na pesquisa pode também ser uma solução possível para a aquisição e manutenção dos meios de execução da pesquisa.
  • Financiamentos coletivos: as plataformas de financiamento coletivo, como o Apoia-se e o Patreon podem oferecer a oportunidade de contar com recursos oriundos da sociedade civil, de maneira que não apenas haverá melhor chance de executar a pesquisa, como também se verificará o apoio da sociedade à proposta de pesquisa. Uma boa campanha poderá, até mesmo, expandir as possibilidades do projeto inicial.
  • Programas de bolsa: ok. Nos tempos em que vivemos no Brasil, não é uma opção muito viável para pequenos e médios estudos, mas é uma possível saída, então, discutamos. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) oferece, praticamente o ano inteiro, individualmente ou em parceria com grandes Instituições de Ensino Superior (IES) programas de bolsas de estudos com editais direcionados a temas dos mais diversos segmentos. Enquadrar-se em um destes editais pode favorecer a execução da sua pesquisa científica!

Claro, estas são apenas algumas das possibilidades para viabilizar o custeio do seu projeto de pesquisa. Em regra, a ferramenta disponível poderá ser de importância na via prática. Mas é preciso que antes de partir para a ação, o pesquisador possa ter em mente que saber de onde vêm os recursos necessários, mesmo que mínimos, é sim parte da pesquisa.

Concluindo.

Na busca pelo desenvolvimento de um plano de pesquisa eficiente, é comum que muitos estudantes e pesquisadores se desanimem no que diz respeito ao processo de captação de recursos. Mas é importante sempre manter o foco nos resultados da pesquisa. Além disso, é necessário que, para que o reconhecimento aconteça, todos os detalhes planejados possam ser parte de uma estrutura lógica, coerente e que dará condições ao pesquisador, de levar adiante sua pesquisa sem muitos contratempos. Recomenda-se, portanto, que no grupo de pesquisa (se for o caso) haja um conselho, formado por alguns pesquisadores ou por pessoas de outra área) apenas para a administração e uso dos recursos, contabilidade (para a prestação de contas aos patrocinadores ou à entidade que patrocinou o estudo) e alocação.

Estes detalhes são discutidos na nossa mentoria, e tendem a representar enorme progresso no que tange ao papel da pesquisa no cotidiano dos pesquisadores, para que, no futuro, não existam prejuízos, nem financeiros nem intelectuais.

Ricardo Sílvio de Andrade – Editor

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