Drama de TCC: procrastinação – seis dicas de como conviver sem destruir a sua pesquisa.

Olá amigos!

Procrastinação… um mal que aflige a muitos de nós (e com razão) porque implica na necessidade de construir um determinado projeto, alcançar uma meta e se ver afundado na incapacidade oriunda do nada, de dar conta das etapas necessárias para concluir o seu objetivo.

Quando isto se soma à missão de concluir o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), as consequências de uma procrastinada podem ser desastrosas, e o risco é grande: a procrastinação é amiga da ansiedade, que é dada principalmente pelo excesso de cobranças associado às pressões do dia-dia.

Mas nem tudo está perdido com quem é procrastinador. Antes de se desesperar é preciso que você saiba que a) é possível produzir mesmo dentro de um surto de procrastinação; b) caso você não consiga, contrate nossos serviços no final desta postagem!

  1. Conheça bem todas as etapas.
  2. Tenha planners – não planos.
  3. Faça um pouco a cada dia.
  4. Use (e abuse) das técnicas de gestão de tempo.
  5. Facilite as coisas.
  6. Foque no essencial.
  7. Conclusão.
Conheça bem todas as etapas.

Sim. É comum demais que o universitário chegue ao último período do curso, sem conhecer quais os processos de pesquisa científica (infelizmente) e qual o trabalho necessário para concluir a sua pesquisa de final de curso. É duro admitir, mas na maioria das vezes, o problema não se relaciona com o TCC em si, mas com o despreparo do autor.

Para evitar que a sua ansiedade desague na procrastinação, antes de chegar à última etapa da sua vida acadêmica consiga – ainda que tardiamente – uma visão geral do seu curso neste momento. Isto se encontra em um documento chamado “ementa” do curso (na minha faculdade – UPE – era possível pegar um documento com TODO o organograma do curso também) e veja: quais os autores usados no semestre, possíveis nomes para a orientação (preferencialmente faça isso antes do último semestre) e os horários de orientação.

O motivo: procrastinar é o resultado da sensação de que existe tempo pra tudo. O último semestre geralmente é cheio de aulas vagas, poucas atividades práticas, principalmente nos cursos mais propedêuticos e nas especializações. O conhecimento da estrutura do semestre dará uma visão completa do curso e uma perspectiva realista do tempo disponível (ou não) para cada disciplina – e para a pesquisa.

Tenha planners – não planos.

O bom procrastinador tem excelentes planos – se não os tivesse, não teria a serenidade de dormir até faltar apenas 15 minutos para a entrega do capítulo, para o encontro co o orientador, e, claro, para a realização das correções do encontro anterior. Mas o plano, por melhor que seja, não existe, de fato. é uma abstração, a quintessência da autossabotagem.

Desde que este editor descobriu os poderes (nem tão) místicos do planner confesso – em primeira pessoa, mesmo – que não largo mais da tradição. Os planners permitem que o procrastinador em potencial consiga dar conta da missão, por saber EXATAMENTE o que fazer. Aí não tem segredo: é só olhar qual a tarefa do dia, e realizar.

Porém, mesmo que você diga: “ah, mas aí o editor foi reduntante, se eu tiver um plano, eu posso me motivar a fazer”. Ocorre que aí é onde mora o perigo da procrastinação: a falsa ilusão do controle, o que faz com que a soberba da falsa competência aja e destrua tudo.

O planner é como um mapa e deve ser seguido integralmente, sob risco de, como ocorre quando não se segue um mapa adequadamente, se perder na produção e destruir completamente com a sua sanidade mental, caro leitor. Portanto, não subestime o poder de um bom planner – sobre os planos.

Ah, como este editor sempre faz, estamos disponibilizando o nosso modelo de planner semanal, que tem uma formatação IDEAL para o trabalho se organizar de segunda a sexta com, no máximo três tarefas (por motivos de ansiedade exacerbada) e assim, garantir uma perspectiva realista das possibilidades de produção de cada um.

Faça um pouco a cada dia.

Quem já leu o livro do Hal Elrod, O Milagre da Manhã – O Segredo Para Transformar a Sua Vida (Antes das 8 Horas) (2016) sabe que a ideia de que a construção da vida que você deseja, ou o mais próximo dela, tem relação com levantar cedo, arregaçar as mangas e fazer o que tem que ser feitas, de preferência antes das 08:00. Aqui não sejamos tão radicais (embora seja válida), mas vamos afirmar que o saldo da produção científica deve ser alimentado diariamente.

Então vejamos: quanto tempo você gasta para produzir um capítulo de, digamos 5 páginas, do seu TCC? Considerando, evidentemente, que você fez suas leituras e em sala de aula debateu com seu orientador, você consegue produzir as tais 15 páginas em 4 horas, você pode, com planejamento (e planners) se programar e fazer apenas 3 páginas por dia, mas muito bem fundamentadas, de modo que a sua produção saia do papel, mas também não te prive da Netflix, do Youtube ou daquele rolê com os amigos que você tanto precisa.

São muitos fatores que podem influenciar na produçao diária, bem como no horário escolhido para iniciar a escrita, mas é preciso ter em mente que, se você deseja 15 páginas na sexta-feira, é preciso produzir ao menos 3 a cada dia. É um sucesso que depende de uma construção diária – e muito diálogo com as suas necessidades e capacidades.

Use (e abuse) das técnicas de gestão de tempo.

Apesar de criticadas, as técnicas que prometem ajudar o sujeito na gestão do tempo, podem ser enormes aliadas na vida do pesquisador-procrastinador, porque, evidentemente, permitem que as etapas da produção possam ser executadas, e ao mesmo tempo, que se faça isso sem a necessidade de um sacrifício maior das instâncias emocionais – a ansiedade agradece.

Uma das técnicas muito utilizadas para a otimização do tempo de produção que, ao menos para o editor, ajuda bastante no quesito produção e foco, é a técnica pomodoro (que tem este nome por causa do molho de tomate. Que não é uma técnica exatamente nova, mas que é válido ser lembrada.

A técnica pomodoro é uma das mais importantes técnicas para a gestão de tempo e a motivação para a execução de tarefas.

Para quem enfrenta problemas emocionais, como a ansiedade crônica ou a depressão, é possível também conhecer a chamada Teoria das Colheres, criada (e ampliada) pela jornalista Jenny Lawson – que também enfrentou problemas emocionais, mas, como muitos de nós, precisou dar os jeitos dela para produzir e seguir adiante, evitando que a vida afunde ainda mais.

Jenny Lawson enfrentou problemas relacionados a doenças emocionais – e depressão, mas conseguiu dar um jeito de seguir adiante com a sua via profissional.

A teoria das colheres aparece no livro Alucinadamente Feliz – Um Livro Engraçado Sobre Coisas Horríveis (2016), e consiste exatamente em fazer o melhor possível com o máximo de recursos que se tem disponível: cada pessoa tem um aparato emocional em determinado momento do dia. O desafio é fazer com que este aparato seja administrado com tarefas que são importantes. Isto mesmo: não é sobre o quanto, mas quando se produz o necessário. Cada pessoa tem “colheres” emocionais limitadas, e pode gerir da melhor maneira possível. Se interessou? Tem a ver com seu problema? Se joga nesta dica clicando no link acima, já que o editor liberou este livro (que sairia só em 2023) direto lá na nossa biblioteca interativa, o Baixe Livros Grátis.

Mas se você quer mais opções que a Teoria das Colheres, ou da Técnica Pomodoro, pode dar uma olhada no livro de J. S Scott – 23 Hábitos Anti-Procrastinação – Como Deixar de Ser Preguiçoso e Ter Resultados Em Sua Vida (2014) onde você vai poder conhecer muitas técnicas e é bastante provável que uma delas vai atender a sua necessidade.

Facilite as coisas.

Caso você tenha encontrado a técnica perfeita, organizado seu planner e definido a melhor estratégia para a execução de cada etapa, seja esperto e busque entender que a pesquisa científica já é complicada por si mesmo. Portanto, você não precisa tornar tudo ainda mais complicado. A palavra de ordem é: tenha um fluxo de trabalho organizado.

Não se trata aqui de ter aquela mesa de escritório clean. Na verdade, poucas mesas são. Aqui na edição deste blog, por exemplo, existe um pequeno caos a cada produção. Mas existe uma linha de ação definida, organizada. E tem muito fundamento científico por trás. Daniel J. Levitin escreveu o livro A Mente Organizada – Como Pensar com Clareza na Era da Sobrecarga de Informação (2009), explica que, principalmente na era da informação, é preciso ter uma clareza na forma com que se pensa, e o meio é uma das mais importantes vias de conseguir tal objetividade (além de utilizar de forma inteligente as redes sociais e os recursos tecnológicos).

Daniel J. Levitin é especialista em comportamento e escreve sobre os efeitos dos recursos tecnológicos e informacionais sobre o comportamento social humano.

Ponha os recursos em ordem: canetas, lápis, papel, etc. próximos à mão forte (aquela que você usa para escrever), se você vai voltar ao computador em pouco tempo, use o modo “hibernar” ou “suspender” (que economizam eletricidade e iniciam mais rápido) para não perder nenhuma linha de produção científica!

Foque no essencial.

Muitas vezes, existe uma dificuldade latente na produção científica que é, eventualmente, dar conta de todas as minúcias envolvidas no trabalho de levantar e tratar dados. Em muitas universidades, e nos diversos modelos de pesquisa, é preciso que o pesquisador esteja praticamente em tempo integral no trabalho de produção. Infelizmente nem todos podem – por diversos motivos – dar vazão a estas cobranças. O mais indicado neste caso, é priorizar o que é mais importante.

Use os passos anteriores e busque entender que muitas etapas você, como pesquisador, pode terceirizar. Isto é, pode-se contratar um profissional em Atlas.ti, por exemplo, para processar suas planilhas e formulários que você pode não conseguir ou ter tempo para tal. É possível ainda contratar uma assessoria que inclua a clareza na apresentação dos dados e também para dar aquele up na correção ortográfica ou na abordagem da ABNT.

Aqui no Monografando, por exemplo, oferecemos tanto a assessoria de produção (na qual o pesquisador pode ter uma noção de como identificar a pesquisa corretamente, construir abstracts (reais), resumos orientados, e principalmente, dar uma adiantada em MUITOS aspectos da pesquisa, sem comprometer nem a qualidade, nem a autoria. Se isto te interessa, conheça nossos serviços e contrate, clicando no botão abaixo.

Conclusão.

Ufa, que post completo, não é mesmo? Se você chegou até aqui, gratidão pela sua atenção. Este post foi feito para o acadêmico comum. Espera-se que o leitor compreenda que o nosso objetivo aqui foi ajudar a dar a volta na sua procrastinação – e evitar um drama ao fim do semestre. Mas eventualmente você pode ter seus próprios métodos e técnicas. Se for o caso, compartilhe conosco para que outros leitores possam também conhecer as suas metodologias.

Até o próximo post!

Ricardo Sílvio de Andrade – Editor
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