MÉTODO CIENTÍFICO: Surgimento e história.

Fala pessoal, tudo bem com vocês? Como mencionado na nossa conta do Instagram, vamos de atualização, esquentando os motores para uma grande novidade que vai te ajudar DEMAIS com a definição e a própria elaboração da sua metodologia de pesquisa. Isso mesmo. Em breve, por meio de uma ferramenta disponível aqui no BLG, você vai poder desenvolver sua metodologia de estudo e de quebra, ainda pegar um modelo pronto, no padrão ABNT, para você adiantar este aspecto da sua pesquisa!

E este é o resumão do que você vai encontrar neste post:

  1. Método científico: o começo de tudo.
  2. O Método ao longo do tempo.
  3. Conclusão, serviços e bônus.
Método científico: o começo de tudo.

O método científico é inerente a qualquer coisa que fazemos no dia-dia. Não por acaso, ele é uma forma refinada de obter respostas, coletar resultados e, claro, produzir e compartilhar o conhecimento de tudo o que o conhecimento humano toca. Sendo assim, vamos entender como, a cada momento da História da Humanidade, o método científico evoluiu.

Vale antes, uma ótima definição, oferecida por Prodanov e Freitas (2013) sobre a temática:

(…) o método científico é um conjunto de procedimentos adotados com o objetivo de atingir o conhecimento”.

(Prodanov & Freitas, 2013, p. 24).

Portanto, o método não é aquela parte da sua pesquisa a ser definida apenas após a elaboração do seu referencial teórico. Ele deve ser pensado até mesmo ANTES de se elaborar os referenciais, de modo que o autor tenha em mente como e com quais autores o seu trabalho poderá ser desenvolvido, permitindo um maior aproveitamento dos instrumentos e uma pesquisa com valor social e acadêmico.

O Método ao longo do tempo.

Desde que o homem entendeu que pode interagir sobre a sua realidade, a pesquisa evoluiu ao ponto de ser capaz de dar vazão a todos os aspectos que precisamos, desde o conhecimento científico-pesquisa, até o nosso conhecimento cotidiano. Vamos conhecer um pouco?

Grécia antiga: o método científico encontra berço na Grécia, onde alguns filósofos buscaram alinhar tanto a Filosofia quanto a matemática, para dar respostas práticas ao mundo físico e etéreo – metafísico. Nomes como Platão (foto), Aristóteles, Arquimedes, Tales e Ptolomeu se destacaram no modelo de Filosofia que propunha mecanismos (métodos) para interpretar a própria realidade. O principal elemento utilizado para dar a estas questões uma resposta foi a Matemática. Então, pode-se dizer que o Positivismo foi profundamente inspirado nestes pensadores.

Séculos IV-XIII: O racionalismo defendido pelos gregos trouxe contribuições significativas, principalmente na parte da lógica, no desenvolvimento do pensamento científico. Porém, no século IV, as coisas mudaram. Pensadores como Santo Agostinho (foto) e São Tomás de Aquino, não por acaso grandes nomes da Igreja, trouxeram a perspectiva da instituição para a ciência: definiram a existênica como um fim em contemplação do Divino, tomando a Bíblia com base científica. Em especial os textos de Santo Agostinho são muito direcionados ao núcleo lógico, de onde se observa o fenômeno de que até a atualidade sua produção é considerada extremamente importante.

Séculos XVI-XVII: Este período pode ser dividido em três estágios. No primeiro, representado por Copérnico, Kepler, Galileu e Newton (foto) houve a ruptura inicial com os preceitos religiosos, buscando explicar matematicamente a natureza, formando assim o real a partir de comprovações. Naquele período, a cisão foi marcada também pelo desenvolvimento do método indutivo e educacional. No segundo momento, temos a representação de filósofos voltados ao pensamento social: Bacon, Hume, Hobbes, Locke e Mill, que melhoraram o método indutivo, dando origem ao que hoje conhecemos como método indutivo-experimental. Por fim, os trabalhos de Descartes promoveram o desenvolvimento do método dedutivo de pesquisa, extremamente utilizado até hoje.

Séculos XVIII: Um dos maiores nomes da Filosofia, Kant (foto) ao lado de Hegel trouxeram a máxima do pensamento crítico-científico, em uma linha de pensamento que é, além de subjetiva, extremamente importante, principalmente pela perspectiva da pesquisa social: Kant propôs uma perspectiva denominada “racionalismo crítico”, onde defendeu que a existência está atrelada ao pensamento, isto é, literalmente, só existe o que é pensado. Tal perspectiva dá luz ao conceito qualitativo na pesquisa, dado que compreende como parte do contexto real, também as percepções sobre os objetos e os fenômenos como um todo.

Século XIX: A base social interessou demais aos pesquisadores no Século XIX. Especialemnte dois nomes se projetaram: Hegel, que via a ciência como base para explicar a sociedade, desde que encarada pelo “processo histórico” (PRODANOV & FREITAS, 2013, p. 25), e a linha do tempo não apenas mostraria os efeitos do passado no presente, mas daria também uma linha de presunção para entender e visualizar o futuro.

Karl Marx, bem, este dispensa apresentações. Além de obras importantes, como a Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (1843) e o icônico O Capital (1867) o autor avançou sobre várias áreas do conhecimento, e criou uma marca e linha de pesquisa: o marxismo.

Século XX: Neste período, quase tudo que se poderia conhecer sobre a temática no mundo já estava mais ou menos consolidado. Porém, ainda havia linhas importantes surgindo, como as expostas por Karl Popper (foto) e Thomas Kuhn. Para Popper, a ciência do século XX em diante deveria se guiar pelo método hipotético-dedutivo. Ela não é nada novidativa: propõe que os cientistas se dediquem não à verificação de uma hipótese (experimentalismo/empirismo/positivismo) mas passasse a testar a refutação da hipótese proposta, o que desaguaria na verdade, de qualquer maneira.

Já Kuhn, pretendia que a ciência explorasse ao máximo os conceitos propostos, de modo a dominá-los ao máximo, permitindo assim um conhecimento mais próximo do completo. Por outro lado, defendia que os momentos de crise levassem o cientista a explorar a possibilidade da superação do paradigma dominante. Este é um dos métodos mais utilizados em pesquisa social.

Conclusão, serviços e bônus.

Perceberam como a construção de um método científico perpassa por uma infinitude de conceitos e técnicas, bem como de filosofias envolvidas no desenvolvimento de um caminho para a obtenção de respostas? Neste post a nossa intenção é a de que você possa desenvolver seu trabalho a partir de uma das linhas propostas (nas primeiras é mais complexo) mas ciente de onde deseja chegar.

Se isto parecer inicialmente difícil, podemos te ajudar: você pode contratar os meus serviços de mentoria direto, de forma segura, a partir do blog. Seja por via direta ou por meio de Whatsapp, posso te ajudar com a sua pesquisa, em diversos aspectos do portfólio, para te fazer focar apenas no que interessa: na conquista do seu status como pesquisador(a)! Os valores são super acessíveis e os resultados são também garantidos. Basta fazer seu cadastro e responder o questionário após a confirmação da contratação!

Claro que eu não ia te deixar na mão também! Se você quiser ser mais eficiente na sua pesquisa, mas quer se embasar mais, baixa o livro “Magda Maria de Freias Quirino; Maria Teresa Caballero Brügger (orgs) – Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica (2011)” à disposição lá na minha bilioteca pessoal, o Baixe Livros Grátis. Caso seu trabalho seja da área jurídica, conheça melhor a obra “Marcelo Lamy – Metodologia da Pesquisa Jurídica – Técnicas de Investigação, Argumentação e Redação (2010)” e o clássico do Flick, “Introdução à Metodologia da Pesquisa (2013)“, leitura obrigatória, que, inclusive pode ser complementada também pelas dicas que você encontra no nosso post “Dúvida de TCC: ‘O que ler antes de começar a fazer a minha monografia?’“. Mas se a sua dúvida já é mais direcionada, recomendo fortemente o post “Projeto de pesquisa: Três livros que você DEVE ler antes de iniciar o seu“.

E e isso aí. Espero que todas as dicas tenham sido úteis, e, claro, que todos possam concluir suas pesquisas com o máximo de sucesso!

Eu fico por aqui, até a próxima!

Ricardo Sílvio de Andrade – Editor
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