PEDAGOGIA: 10 propostas de tema para fazer a diferença na Alfabetização e Ensino Fundamental!

Oi pessoal! Estamos de volta por aqui mais uma vez e o assunto é a Pedagogia. Atendendo ao pedido de uma leitora super querida, assim como fizemos com o post “DIREITO: 10 Propostas de Tema para TCC que Vão Dar o que Falar em 2022“, decidimos também dar aquela pesquisada maravilhosa para dar vazão a temas instigantes, muito bem analisados para uma das mais relevantes áreas do conhecimento humano: a Pedagogia.

Um dos muitos significados para Pedagogia, pelo Dicionário Etimológico Lexicon (CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico da língua portuguesa (4ª ed.), Rio de Janeiro, Lexicon, 2010).

Para os desavisados, a Pedagogia é a área na qual entram em discussão todos os aspectos que envolvem a gerência de educação em um determinado período no tempo. É de conhecimento comum que o termo é uma evolução do grego “paidos” mais “agein“, que, somados, dão origem à expressão “conduzir a criança”, que dá bem a ideia de que o pedagogo é aquele que conduz as pessoas (no mundo moderno não apenas as crianças) em direção ao seu objetivo após a vida adulta.

A Pedagogia encontrou inúmeros desafios ao longo do seu amadurecimento no Ocidente, com interessantes expressões a partir da percepção dos trabalhos de Paulo Freire, podemos ter uma ideia destes novos desafios, que vão além do ensinar a ler e a escrever, mas envolvem também a formação do cidadão integrado ao seu tempo histórico!

Sem mais delongas, vamos aos temas!

Primeiras palavras e índice de assuntos.

Se preparem porque este vai ser um longo post! Mas não se preocupem, antes de iniciar a publicação, gostaria de falar que, atendendoa pedidos, e também adaptando a metodologia de trabalho por aqui, desde agora, todos os posts podem ter conteúdos expandidos, inicialmente para todos os leitores que quiserem adquirir isoladamente, mas em breve, teremos conteúdo exclusivo para assinantes. Se você gostar do conteúdo que vai ler aqui, cogite apoiar a iniciativa.

No mais, o resumo, as dicas e as leituras direcionadas – e muito importantes para quem precisa daquele empurrãozinho especial, continuam a mesma coisa. As mentorias e os demais produtos que eu ofereço aqui também continuam valendo. Qualquer pessoa pode entrar em contato com o editor por meio do botão de Whatsapp no fim de cada conteúdo adquirido. No mais, boa leitura a todos!

TEMA 1 – Paulo Freire: da diversidade de informações à qualidade de leitura na era digital.

RESUMO: Paulo Freire, cujo nascimento completou 100 anos em 2021, foi um dos expoentes mais relevantes para a Pedagogia em nível mundial. Ao conseguir alfabetizar cerca de 60 pessoas usando uma metodologia que mesclava o método positivista clássico e a realidade vivenciada por cada educando, em tempo recorde, Freire apresentou ao mundo uma nova posição teórica para Pedagogia, que foi além da alfabetização: incluiu também a Justiça Social.

Paulo Freire por Clovis Cranchi Sobrinho (Estadão Conteúdo).

Nesta proposta de tema, apresenta-se a nova problemática, que envolve o crescente levante informacional proporcionado pelas mídias digitais, afastando cada vez mais os indivíduos do universo da leitura, e a Pedagogia, em meio à busca pela formação do indivíduo letrado, conhecedor dos signos e dos seus significados, considerando, como hipótese principal, a ideia de mídia como um campo ainda pouco explorado como ferramenta de alfabetização e letramento.

Questão-problema: “Como a teoria freiriana pode ajudar na formação de alunos leitores, face os estímulos interativos construídos na era computacional/digital?”

TEMA 2 – Alfabetização e Letramento: faces contemporâneas de uma discussão antiga.

RESUMO: A sociedade hodierna é uma sociedade voltada à leitura em todos os seus aspectos. A discussão sobre a possibilidade de trabalho em Alfabetização com os mais diversos modos de leitura, bem como os instrumentos utilizáveis em sala de aula, tem sido extremamente importante, pois dá ao mestre uma série de novos instrumentos com os quais é possível a construção de uma dimensão cognitiva maior, e isto tem contribuído para o rompimento com a tradição positivista da educação pela – e para – a letra.

Desde muito tempo que se tem compreendido que no jogo educacional, não basta apenas aprender a decodificar, mas a entender os signos para além do alfabeto, e no século XXI, no qual os estímulos de todas as naturezas saltam, literalmente aos olhos, discutir as principais teorias e métodos da alfabetização – alfabético, fônico, silábico… – é uma meta excepcionalmente importante para assegurar o aperfeiçoamento ou o revisitar destes métodos sob a luz da nova escola no século XXI.

Questão-problema: “Dentre as teorias da Alfabetização e Letramento, quais as que surgem mais adequadas ao modelo de escola contemporâneo?”

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TEMA 3 – Família e Alfabetização: o papel dos pais na formação de crianças leitoras.

RESUMO: A influência da família na formação das crianças é algo inegável. Pais, cuidadores e responsáveis são parte importante na formação do cidadão adulto em todos os aspectos, já que são as primeiras e principais referências de pessoas que as crianças encontram no mundo. É por isso que, desde os anos de 1960, tem-se intensificado de maneira mais clara o esforço teórico de entender a relação que se estabelece entre o educando e a família, não apenas pela perspectiva do cuidado, mas também da propensão ao desenvolvimento pedagógico.

Discutir o papel da família como co-responsável pela criação da criança leitora é parte de um esforço no sentido de promover também mecanismos que a escola pode explorar na busca da formação de um cidadão consciente das suas responsabilidades, o que atinge diretamente os pais, e pode ser excepcionalmente importante do ponto de vista da ação social da escola.

Questão-problema: “Como a escola pode explorar o papel dos pais na formação da criança leitora?”

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TEMA 4: “Escolas e Escolas” dimensões da alfabetização no campo no Brasil.

RESUMO: O Brasil é um país de dimensões continentais e que possui uma história recente em todos os aspectos, desde o econômico ao social e educacional. Sendo assim, é normal entender-se a educação nacional brasileira como uma colcha de retalhos, na qual os diversos modelos de escola – das mais tradicionais às de mais vanguarda – coexistem em muitas realidades, o que significa entender que o país é um enorme espaço para recortes pedagógicos e experimentações constantes.

A escola rural é apenas um desses recortes. O pesquisador poderá adaptar o tema à sua região, porém, precisará ter em mente que a área “educação no campo”, de onde a alfabetização no campo tem base, é margeada por diversas questões: econômicas, sociais, políticas… que demarcam a escola do campo. Estas dimensões, em si, já oferecem uma discussão muito ampla que pode ser também acolhida pelo pesquisador na hora da elaboração da sua monografia a partir da questão problema aqui proposta.

Questão-problema: “De que forma as políticas e reformas educacionais atuam sobre a alfabetização no campo, aparando (ou não) as arestas encontradas nas diversas realidades da escola no campo?”

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TEMA 5: A escola e a alfabetização de crianças com TDAH – desafios possíveis ao sociointeracionismo(?).

O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH, é um dos diversos distúrbios neurológicos que só agora, em pleno século XXI, começam a ser desbravados pelos educadores em sala de aula. Antes, lá pelos anos de 1970-80, as crianças que possuíam o distúrbio eram, em geral, mal compreendidas e, em consequência, mal atendidas, ocasionando então uma exclusão de base capacitiva muito ampla entre este público.

O recorte proposto neste tema inclui o sociointeracionismo – teoria da aprendizagem que pauta o repasse do conhecimento a partir das experiências sociais vividas pelo sujeito, e seu impacto pessoal em diversos campos – como uma das matrizes, sobre a qual, o educador e o alfabetizador podem assistir de forma mais eficiente os alunos que possuem TDAH, permitindo que eles possam, sim, ser incluído entre o grupo dos alfabetizados e letrados, apesar das deficiências neurológicas impostas pelo transtorno que carregam.

Questão-problema: “Como o educador pode criar ferramentas de ação em alfabetização de crianças com TDAH por meio do sociointeracionismo como teoria de base?”

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TEMA 6: Crianças superdotadas ou de desenvolvimento precoce: como identificar e atuar na alfabetização.

RESUMO: A superdotação é uma característica, um traço de aprendizagem que é observado em seis áreas distintas, segundo os especialistas: superdotação intelectual, que possui uma enorme flexibilidade e fluidez do pensamento; superdotação acadêmica, que possui aptidões específicas, e as caracteristicas esperadas de um bom estudante; superdotação criativa, quando o sujeito apresenta uma mentalidade direcionada à originalidade, imaginação e uma excepcional capacidade de resolução de problemas por vias criativas; superdotação social, apresentada por sujeitos que apresentam excepcional capacidade e traquejo social, apresentando facildiade de interação e comunicação com o mundo à sua volta; superdotação do tipo talento especial, quando o indivíduo apresenta um desenvolvimento diferenciado em apenas uma área específica, como teatro, música, etc.; e a superdotação do tipo psicomotor, quando o indivíduo consegue, por exemplo, explorar o espaço com o corpo, construindo coreografias, expressões corporais entre outras.

Cada forma de dotação e o desenvolvimento precoce envolve uma série de habilidades a ser construídas, que podem, eventualmente ser aproveitadas no momento da afabetização, cabendo ao professor desenvolver metodologias e modelos de atuação capazes de construir instrumentos para explorar ao máximo cada tipo de inteligência e superdotação.

Questão-problema: “Como identificar e trabalhar, na escola pública, a superdotação na fase de alfabetização?”

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TEMA 7: Distúrbios de aprendizagem e sua manifestação na fase de alfabetização.

RESUMO: Este tema/área temática é mais comum para psicopedagogos e pedagogos com especialização em Teoria da Aprendizagem, mas ele pode ser muito bem aproveitado na graduação, porque, em regra, já na sua formação inicial, é comum que o professor se depare com uma série de aspectos que se associam à manifestação dos distúrbios de aprendizagem, principalmente na fase em que as crianças mais manifestam, que é a pré-escola e a alfabetização.

Sendo assim, é cada vez mais importante que o professor tenha contato com as teorias sobre os distúrbios de aprendizagem infantil, possibilitando assim um melhor aproveitamento de todos os elementos associados à dinâmica que envolve a abordagem sobre os transtornos de aprendizagem na alfabetização. Claro, não se espera que o professor promova uma “cura” da parte dos educandos, mas ele pode interferir para, dentro de um possível tratamento multiprofissional (nas escolas onde isso é possivel, frise-se) haja muito ou algum progresso.

Este é um tema aberto, sendo assim, o autor poderá adaptar a um transtorno em específico ou abordá-lo em capítulo a parte, os principais, segundo a CID correspondente.

Questão-problema: “Como o professor da Alfabetização pode cooperar na abordagem alfabetizadora em crianças com transtornos de aprendizagem?”

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TEMA 8: O preconceito linguístico e a formação do professor-alfabetizador.

RESUMO: O tema do preconceito linguístico é uma constante no contexto da formação do professor. Enquanto a honestidade no sentido de reconhecer que todos – sem exceção – em algum momento são tocados pelo preconceito linguístico, é preciso também ter a sensibilidade de favorecer a abordagem pessoal no sentido de evoluir e superar, reconhecendo que cada pessoa tem um patamar de trabalho diferenciado dentro do modelo de exposição da sua linguagem verbo-escrita. E é na Universidade que o professor deverá manter contato com as principais teorias e poderá acessar também todos os aspectos associados à diversidade de saberes envolvidos na construção do profissional mais próximo do ideal.

Sendo assim, é preciso, e é visceral reconhecer esta necessidade, que o professor do Ensino Fundamental, mas essencialmente da alfabetização, tenha em mente a diversidade de linguagens na sua atividade, para que ele não margeie o seu trabalho com base apenas na sua experiência linguística, dando juízo de valor fora do contexto em que uma norma padrão pode ser evocada.

Questão-problema: “Como a formação do professor-alfabetizador pode incluir o combate ao preconceito linguístico na sua atividade docente”?

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TEMA 9: O Socioconstrutivismo: indícios a serem observados e práticas a se excluir.

RESUMO: Para os professores alfabetizadores, é impossível não ter passado pelas teorias da aprendizagem, e não se deparar com o Socioconstrutivismo sem perceber que ele se constitui, na prática, em um campo de abordagem muito amplo. Isto porque o desenvolvimento desta teoria leva em consideração, na verve da alfabetização, como algo natural, quase sem que exista uma necessidade de aplicação prática (aqui, simplificando bastante a questão) por causa da intimidade que existe entre a relação alfabetização/oralidade para o Socioconstrutivismo.

É aí onde reside o risco maior: muitas práticas ou metodologias que envolvem o Socioconstrutivismo não o são, de fato. Isto expõe a prática docente a um risco enorme: o de se construir uma ilusão baseada apenas na liberdade que a teoria socioconstrutivista propõe, causando problemas sérios dentro – e fora – da sala de aula para a mentalidade dos educandos.

Questão-problema: “Como identificar, na Álfabetização Socioconstrutivista, o progresso no campo da escrita e oralidade?”

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TEMA 10: Alfabetização em movimentos sociais: o desafio constitucional do acesso à Educação Básica.

A educação de base – de 1ª a 8ª série, além da creche e pré-escola, é uma garantia oferecida pelo Estado aos seus cidadãos, constante na Constituição Federal de 1988, no artigo 205, com título próprio. Porém, como já mencionado no post anterior, é evidente a complexidade de se promover os direitos sociais em um país das dimensões continentais que o Brasil possui, devendo, em último caso, promover ao menos a alfabetização.

O tema seria melhor explorado por pessoas que vivem próximas ou que têm contato com a vida em comunidades mantidas por Movimentos Sociais, como o Movimento dos Sem Terra – MST e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST, no qual as dificuldades encontradas pela luta em prol da conquista de outros direitos sociais, acaba implicando diretamente na aquisição de outras garantias constitucionais, como a Alfabetização. O trabalho será, então, de cunho prático ou de cunho bibliográfico, mas terá sempre uma referência qualitativa.

Questão-problema: “Como o Estado poderá atuar na promoção do direito à Alfabetização nas comunidades mantidas por Movimentos Sociais?”

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Conclusão.

Todos os temas propostos abrem espaço a uma enorme quantidade de abordagens, porque estão dentro do nível da generalização. É interessante que o pesquisador explore cada um e veja quais são os que melhor correspondem à sua realidade de pesquisa, para que então possa desenvolver o seu TCC de forma mais eficiente e bem pensada, sendo então proativo na sua produção científica.

Porém, caso o pesquisador queira ir além e conhecer algumas das propostas personalizadas, pode comprar qualquer um dos docs contendo os Objetivo Geral, Objetivos Específicos, e as Hipóteses de pesquisa, sendo completamente personalizáveis, de forma direta e segura. Este é um dos muitos serviços oferecidos aqui pelo Monografando.

Claro, o leitor/pesquisador também pode se sentir à vontade para dar suas sugestões nos comentários e enriquecer ainda mais a nossa discussão sobre os temas aqui propostos. Em todos os casos, será sempre um prazer enorme a interação.

Ricardo Sílvio de Andrade – Editor
Para ir além.

Uma tradição antiga aqui do blog, que eu não iria JAMAIS deixar de manter, que são as super dicas para quem deseja enriquecer ainda mais a experiência de uso do Monografando. A dica que eu trago diz relação ao tema 6, e é um post maravilhoso no Facebook, da página Educação de Superdotados, sobre os tipos de superdotação. O texto é completíssimo e MUITO esclarecedor para quem está na área. Leiam, reflitam. Vocês vão gostar. Tenham certeza.

Ah! Antes de ir, perceberam como o blog está REPLETO de materiais para download. Isto é porque o Baixe Livros Grátis, é a minha biblioteca pessoal compartilhada aqui com todos vocês. O download dos livros é gratuito, mas quem quer – e pode – dar um up no processo de desenvolvimento da pesquisa com as obras que têm lá, é só assinar por apenas U$ 1,00 (menos de R$ 5,60) para ter acesso direto a TODOS os livros e muitos mais serviços. Confiram, também!

Obrigado e até o próximo post!

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